Talvez você já conheça essa história: a de uma mulher na casa dos 25 anos e em crise, que adormeceu no volante da vida e seguiu no piloto automático até se perceber em um trabalho sem sentido, um relacionamento que a amortecia e amizades tóxicas que só puxavam-na pra baixo. Uma mulher que se sentia sem energia, mas tomada de uma fúria crônica. Transtornada, mas inerte… que, todo dia ao acordar, não entendia como tinha chegado ali nem onde tinha ido parar a garota de 18 anos com tanta paixão e sangue nos olhos pela vida…

Pois essa é a história de Marina Cruz que, em certo momento, percebeu que tinha de fazer algo a respeito e se tornar protagonista de sua própria vida caso quisesse evitar um futuro amargo. Foi quando o mundo começou a chamar: “não é possível que a vida seja só isso! Tem que ter mais lá fora…”

Dito e feito. Depois de sua primeira viagem sozinha, Marina não voltou a mesma – agora tinha uma semente plantada. Depois de alguns mochilões sola pela América do Sul, o sonho começou a crescer… até que, em dezembro de 2019, finalmente partiu para dar uma volta ao mundo sozinha.

Como mulher & jornalista, Marina quis tirar a si mesma e o mundo das caixas impostas. Quebrar arestas, preconceitos e padrões. Cortar os intermediários & ver o mundo com seus próprios olhos. Entender como é – não como a mídia pinta. Será que o Oriente Médio é feito de terroristas? A África é mesmo pobre? Uma mulher não deve de jeito algum viajar sozinha pela Índia? Aliás, é loucura uma mulher fazer o que não se espera dela e querer viajar pra viver o mundo? É loucura uma mulher querer ser livre pra ir e vir & realizar seus sonhos?

Marina também tinha uma teoria. Antes de termos uma nacionalidade, somos parte de uma comunidade muito maior: a das mulheres. Porque antes de sermos brasileiras, quenianas, japonesas ou francesas, há algo mais primitivo e primordial que nos conecta. Assim como o sorriso é uma linguagem compreendida por todos não importa a língua falada, ser mulher também carrega uma simbologia comum à compreensão de todas – apesar de diferenças culturais e sociais, compartilhamos dores & potências… e foi isso que Marina também quis investigar durante sua peregrinação pelo mundo. Mal sabendo que, a primeira mulher que ela viajou para entender era ela mesma…

E assim, cruzou sozinha o continente africano de sul a norte, passando por África do Sul, Moçambique, Tanzânia, Quênia – onde morou por 9 meses em razão da pandemia -, Etiópia e Egito – onde também morou por outros 9 meses. Seguiu para a Turquia, Ucrânia e, finalmente, para a Ásia. A viagem que deveria ter durado 2 anos virou um estilo de vida na estrada que já completa 5 e, mais do que se aventurar por experiências fascinantes – como jogar futebol com homens da tribo Masai, dormir rodeada de búfalos, subir o Kilimanjaro, fazer seu Divemaster e guiar passeios de snorkel para encontrar tubarões na Tailândia, subir vulcões e caçar cachoeiras na Indonésia -, Marina se jogou em uma jornada intensa pra dentro de si mesma. Usando a viagem como ferramenta, trabalhou com profundidade para mudar crenças limitantes e lidar com sombras internas para expandir, se transformar e abrir seus caminhos para chegar cada vez mais perto da mulher e do ser humano que tem potencial de ser.

E foi a partir do desejo de compartilhar essa ferramenta com mais mulheres que nasceu a Durga Tripz, uma agência de viagens multifacetada com foco em acelerar sonhos e lançar mulheres no mundo, formando uma comunidade que se fortalece e se apoia para que cada uma faça sua jornada rumo a uma vida mais plena e com mais propósito.

Seja através de expedições em grupo para destinos não-convencionais & viagens personalizadas ou em dinâmicas como as rodas de conversa, Durga Tripz se dedica a proporcionar experiências únicas e transformadoras para mulheres que desejam descobrir o mundo e se conectarem consigo mesmas enquanto expandem horizontes e voltam com muito mais na bagagem: novas visões de vida, novas amizades & novas versões de si mesmas…